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REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

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10/12/2014 - 4ª feira II Semana do Advento –

 Isaías 40, 25-31 – “Deus é poderoso no Amor”
O mesmo Deus que é capaz de expressar em números o exército das estrelas e chama pelo nome cada uma, é também, Aquele que dá coragem ao desvalido e aumenta o vigor daquele que está enfraquecido. Por isso, esta leitura nos leva a refletir no poder do Deus Criador dos confins da terra, que não falha, nem se cansa e cuja sabedoria é insondável!  Deus é poderoso no Amor!  Muitas vezes, porém, nós nos encontramos dizendo a mesma coisa que o Jacó e o Israel da leitura: “minha vida ocultou-se da vista do Senhor e meu julgamento escapa ao do meu Deus”.  Sentimo-nos abandonados (as) no meio do tiroteio da nossa vida e entendemos que o Senhor esqueceu-se de nós. Dizemos que confiamos no Senhor, mas não temos paciência de esperar a Sua intervenção no momento certo. Se, portanto, esperamos no Senhor, não temos o direito de desanimar nem desesperar, porque Ele renova as nossas forças e nos dá asas para voar. Não podemos esquecer de que o Senhor nos conhece por inteiro e nos dá a capacidade de que precisamos para continuar a nossa caminhada.   Este tempo é propício para que recuperemos a nossa esperança de uma vida mais santa e nos apossemos da graça de Deus que nos levará a correr sem nos cansar e a caminhar sem parar, confiando na Sua proteção. -  Como está a sua disposição para começar um novo ano? – Você está confiante de que Deus que o (a) criou, pode também lhe dar amparo e proteção? – Você conta com Ele nos seus propósitos e planos? –

Salmo 102 – “Bendize, ó minha alma, ao Senhor!”

 O salmista nos ensina a como motivar a nossa alma para bendizer ao Senhor. A nossa alma é quem anima o nosso corpo. É nela que estão os nossos sentimentos e as nossas emoções, portanto, ela é capaz de perceber as dores, as alegrias da vida, e, do mesmo modo, o carinho, o perdão e a compaixão de Deus. Experimente fazer o mesmo, colocando a sua alma de prontidão para compreender os favores de Deus na sua vida, e você verá!

Evangelho -  Mateus – 11, 28-30 – “Vamos, o Senhor nos chama”

Precisamos nos apossar destas palavras de Jesus que nos garantem força e consolo nas horas tormentosas da nossa vida. Neste Evangelho Ele chama a todos (as) nós que nos sentimos cansados (as) e fatigados (as) com o peso das dificuldades da caminhada e oferece o Seu jugo, isto é a Sua lei que é o amor, a mansidão e a humildade de coração. Jesus quer nos ensinar a viver confiando na Sua proteção para que encontremos descanso para a nossa alma. Os nossos fardos pesam, mas quando os colocamos sob o domínio de Jesus eles se tornam leves e suaves. O nosso fardo mais pesado é justamente o pecado que nos encurva e tenta nos escravizar. A nossa humanidade decaída é uma carga pesada que, por mais que nos esforcemos, na maioria das vezes, nos vence e nos derruba. O nosso temperamento, a nossa maneira de ser e agir, as nossas irreverências, a nossa rebeldia, impaciência, o egoísmo e desamor são as causas maiores do nosso cansaço. Temos cansaço da vida porque cansamos de nós mesmos (as) e, não nos aguentamos mais. “Vinde a mim”, é o convite de Jesus e não podemos deixar de aceitá-lo, pois é conforto e segurança para nós.   O nosso Salvador está vivo e nos restaura. Não podemos desistir da vida! Vamos, o Senhor nos chama!  – Você tem percebido os sentimentos da sua alma, ultimamente? - O que tem lhe angustiado, o que tem feito você feliz? – Como está a sua disposição, você sente-se cansado (a)? – Você também, às vezes cansa de si mesmo (a)? -  Atenda ao convite de Jesus!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

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Mateus 11,28-30

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.Palavra da Salvação

PAPA FRANCISCO INICIA CICLO DE CATEQUESES SOBRE A FAMÍLIA

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco se encontrou nesta manhã de quarta-feira com milhares de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo durante a Audiência Geral na Praça São Pedro. Na sua catequese, proferida em italiano, o Santo Padre recordou inicialmente que na semana passada ele concluiu o ciclo de catequeses dedicado à Igreja. Nesta quarta-feira, portanto, Francisco deu início a uma nova série de catequeses, desta vez centralizada na família; um tema que se insere neste tempo intermédio entre duas Assembleias do Sínodo dedicadas a esta “realidade tão importante”.
Antes de dar início este importante percurso sobre os diversos aspectos da vida familiar, o Santo Padre voltou seu pensamento à Assembleia sinodal do último mês de outubro que teve como tema “Os desafios pastorais da família no contexto da nova evangelização”.
Francisco recordou que durante o Sínodo os meios de comunicação fizeram o seu trabalho pois havia muita expectativa, muita atenção, e agradeceu-lhes porque o fizeram muito bem. E isso foi possível graças à Sala de Imprensa, que todos os dias realizou um “briefing”. E o Papa fez uma constatação:
“Frequentemente, a visão da mídia era um pouco no estilo das crônicas esportivas, ou políticas: falava-se quase sempre de dois times, pró e contra, conservadores e progressistas, etc. Hoje gostaria brevemente de contar o que foi o Sínodo”.

O Papa recordou que pedira aos Padres sinodais para falar com franqueza e coragem e ouvir com humildade. Após o Relatório inicial do Cardeal Erdò – disse Francisco -, houve um momento fundamental, no qual todos os Padres puderam falar e todos ouviram. Um momento de grande liberdade no qual cada um expôs o seu pensamento com parrésia e com confiança. O Papa disse que na base dos discursos estava o “Instrumento de trabalho”, fruto de consultas precedentes de toda a Igreja.
“Nenhum discurso colocou em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio: a indissolubilidade, a unidade, a fidelidade e a abertura à vida”.
Todos os pronunciamentos foram reunidos e assim – disse Francisco – se chegou ao segundo momento, isto é o Relatório após as discussões, também realizado pelo Cardeal Erdò. Era articulado em três pontos: a escuta do contexto e dos desafios da família; o olhar fixo em Cristo e o Evangelho da família; o confronto com as perspectivas pastorais.
Sobre esta primeira proposta, salientou Francisco, realizaram-se as discussões nos grupos, que foi o terceiro momento. Os grupos estavam divididos por línguas: italiano, inglês, espanhol e francês. Cada grupo apresentou depois um relatório e todos os relatórios depois foram publicados.
O quarto momento: uma comissão examinou todas as sugestões que surgiram nos grupos e foi redigido o Relatório final, que manteve o esquema precedente: “escuta da realidade, olhar ao Evangelho e compromisso pastoral”, procurando acolher o fruto das discussões de grupo.

“Assim foi o desenvolvimento da Assembleia sinodal. Tudo ocorreu “cum Petro e sub Petro”, isto é com a presença do Papa que é a garantia para todos de liberdade e de confiança, e garantia da ortodoxia”.
Enfim, concluiu Francisco, os documentos finais que brotaram do Sínodo são três: a Mensagem final, o Relatório final e o discurso final do Papa.
O Relatório final, que foi o ponto de chegada de toda a reflexão agora será enviado às Conferências Episcopais, que vão discuti-lo em vista da próxima Assembleia, desta vez Ordinária, em outubro de 2015.

“O Sínodo não é um parlamento, mas um espaço protegido para que o Espírito Santo possa agir: não houve confrontos entre facções, mas um confronto entre os Bispos, que ocorreu após um longo trabalho de preparação e que agora prosseguirá em outro trabalho, para o bem das famílias, da Igreja e da sociedade”. (SP)
(from Vatican Radio)
 
Fonte: Rádio Vaticano 

PAPA NOMEIA BISPOS AUXILIARES PARA SÃO PAULO

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O papa Francisco nomeou hoje, 10, dois novos bispos auxiliares para a arquidiocese de São Paulo (SP), sendo eles: padre Eduardo Vieira dos Santos e padre Devair Araújo da Fonseca (à direita). Atualmente, padre Eduardo exerce a função de chanceler e cura da catedral da Sé na mesma arquidiocese. Já padre Devair estava como pároco da paróquia São José em Orlândia, diocese de Franca.
 Padre Eduardo
É natural de Bom Sucesso, no Paraná. Nasceu em 18 de março de 1965. Aos 23 anos, ingressou na Congregação de Santa Cruz, em São Paulo. Em 12 de dezembro de 2000, foi incardinado na arquidiocese de São Paulo e ordenado sacerdote em 15 de dezembro do mesmo ano. Durante sete anos, exerceu a função de pároco da paróquia São João Gualberto e, por seis anos, foi vice-reitor do Seminário de Teologia Bom Pastor. Atualmente está como chanceler e cura da catedral da Sé.  É mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma (PUL). 
 Padre Devair
Nascido em Franca (SP), em 1º de abril de 1968, padre Devair iniciou os estudos no Seminário Maior Nossa Senhora do Patrocínio, em 1992. Recebeu a ordenação sacerdotal no dia 20 de dezembro de 1998. Até a data da nomeação, exercia a função de pároco da paróquia São José em Orlândia. Durante sua trajetória sacerdotal foi capelão do Carmelo Santa Teresa e Beata Miriam, reitor do Seminário diocesano “Nossa Senhora do Carmo” de 2004 a 2006. Em 2011, assumiu o cargo de coordenador diocesano de pastoral. Também foi assessor da Escola de Teologia e Escola Diaconal. Atuou como docente no Centro de Estudos da arquidiocese de Ribeirão Preto, Instituto de Filosofia e Teologia de Jaboticabal e no Instituto João XXIII, em Franca. No regional Sul 1 da CNBB, exerceu a presidência e secretaria da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib). 

Fonte: CNBB

IRMÃ KELLY PATRÍCIA E PAULO JOSÉ NA EXPONATAL 2014

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exponatal400A Comunidade Católica Shalom realiza de 11 a 14 de dezembro a EXPONATAL 2014. O evento, que antes acontecia na Praça Luiza Távora, teve o local alterado para o Aterro da Praia de Iracema, tendo início sua programação diária às 18 horas. A entrada é gratuita.
O público poderá apreciar shows musicais dos mais variados estilos.  Na sexta-feira a Irmã Kelly Patrícia, religiosa fundadora do Instituto Hesed e que obtém mais de 100 mil visualizações em seus vídeos postados no YouTube, se apresentará no palco da EXPONATAL. Paulo José, cantor com mais de 20 anos de carreira e dono de um vasto repertório de estilo jazz e erudito, também faz parte da programação. No sábado a Banda E3, levará um reggae cristão para os participantes.
A programação também conta com celebração eucarística diária, sendo no primeiro dia presidida por padre Antonio Furtado. Diversas apresentações artísticas serão apresentadas, com destaque para o musical “Filho de Deus, Menino Meu”, que conta a história do nascimento de Jesus com um linguajar tipicamente nordestino.
A organização conta com a solidariedade do público na arrecadação de leite e alimentos não perecíveis que serão destinados para as obras de Promoção Humana da Comunidade Shalom. Roupas e acessórios novos e seminovos serão vendidos com valores simbólicos no Bazar Solidário.
Serviço
O que: EXPONATAL 2014
Quando: de 11 a 14 de dezembro, a partir das 18 horas.
Onde: Aterro da Praia de Iracema
Entrada gratuita.
Mais informações: http://www.eventosshalom.org/
Por Vanderlúcio Souza, Assessor de Imprensa da Comunidade Católica Shalom.


PAPA FRANCISCO PEDE GLOBALIZAÇÃO DA FRATERNIDADE CONTRA ESCRAVIDÃO MODERNA

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Cidade do Vaticano (RV) - A tradicional mensagem do Papa para a 48º Dia Mundial da Paz, comemorado no dia 1º de janeiro, aborda um tema muito coerente à realidade brasileira e, não por coincidência, foi publicada nesta quarta-feira (10/12), Dia Internacional dos Direitos Humanos: as formas modernas de escravidão.
Na primeira parte, para nos conduzir à escuta do projeto de Deus para a humanidade, Francisco explica ter buscado inspiração na Carta de São Paulo a Filémon, na qual “o Apóstolo pede ao seu colaborador para acolher Onésimo, que antes era escravo do próprio Filémon mas agora tornou-se cristão, merecendo por isso mesmo, segundo Paulo, ser considerado um irmão”.
Escravidão multifacetada
Neste contexto, o Papa repassa as múltiplas faces da escravatura em uma abordagem que resgata o fenômeno no passado quando este definia quem nascia livre e quem nascia escravo. “Hoje, na sequência de uma evolução positiva da consciência dos homens, a escravatura – crime contra a humanidade – foi formalmente abolida no mundo”, prossegue Francisco. Contudo, alerta para as formas modernas de escravidão, que priva ainda hoje “milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – da liberdade”.
Causas da escravidão
Estas pessoas são submetidas e subjugadas quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta de seu Criador, diz o Papa ao abordar as causas profundas da escravatura. Somam-se a esta causa ontológica de rejeição da humanidade no outro alguns aspectos que levam às formas modernas de escravidão, tais como a pobreza, a falta de educação e de emprego, a corrupção e até mesmo todas as formas de violência, criminalidade e terrorismo.  
Vencer a guerra contra a escravidão
Para vencer a escravatura é preciso um compromisso comum, afirma o Papa, que seja capaz de acabar com a indiferença geral em relação às formas modernas de escravidão: não podemos aceitar que isso seja “normal”. Neste ponto, Francisco ressalta o trabalho das congregações religiosas, especialmente femininas, que silenciosamente, há tantos anos, trabalham em favor das vítimas. “Tais institutos atuam em contextos difíceis, por vezes dominados pela violência, procurando quebrar as cadeias invisíveis que mantêm as vítimas presas aos seus traficantes e exploradores”, destacou Francisco.
Compromisso comum
O Papa também fala de um tríplice empenho em nível institucional, para a prevenção, proteção das vítimas e ação judicial contra os responsáveis, que deve ser levada adiante, em conjunto, pelos governos, pelas organizações não-governamentais e as organizações da sociedade civil. “Nos últimos anos, a Santa Sé, acolhendo o grito de sofrimento das vítimas do tráfico e a voz das congregações religiosas que as acompanham rumo à libertação, multiplicou os apelos à comunidade internacional pedindo que os diversos atores unam os seus esforços e cooperem para acabar com este flagelo”. (RB)
Abaixo, a íntegra da mensagem
JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS
1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade.

Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que «o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar».61 Sendo o homem um ser relacional, destinado a realizar-se no contexto de relações interpessoais inspiradas pela justiça e a caridade, é fundamental para o seu desenvolvimento que sejam reconhecidas e respeitadas a sua dignidade, liberdade e autonomia. Infelizmente, o flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade. Tal fenómeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas sobre as quais desejo deter-me, brevemente, para que, à luz da Palavra de Deus, possamos considerar todos os homens, «já não escravos, mas irmãos».

À escuta do projeto de Deus para a humanidade

2. O tema, que escolhi para esta mensagem, inspira-se na Carta de São Paulo a Filémon; nela, o Apóstolo pede ao seu colaborador para acolher Onésimo, que antes era escravo do próprio Filémon mas agora tornou-se cristão, merecendo por isso mesmo, segundo Paulo, ser considerado um irmão. Escreve o Apóstolo dos gentios: «Ele foi afastado por breve tempo, a fim de que o recebas para sempre, não já como escravo, mas muito mais do que um escravo, como irmão querido» (Flm 15-16). Tornando-se cristão, Onésimo passou a ser irmão de Filémon. Deste modo, a conversão a Cristo, o início duma vida de discipulado em Cristo constitui um novo nascimento (cf. 2 Cor 5, 17; 1 Ped 1, 3), que regenera a fraternidade como vínculo fundante da vida familiar e alicerce da vida social.
Lemos, no livro do Génesis (cf. 1, 27-28), que Deus criou o ser humano como homem e mulher e abençoou-os para que crescessem e se multiplicassem: a Adão e Eva, fê-los pais, que, no cumprimento da bênção de Deus para ser fecundos e multiplicar-se, geraram a primeira fraternidade: a de Caim e Abel. Saídos do mesmo ventre, Caim e Abel são irmãos e, por isso, têm a mesma origem, natureza e dignidade de seus pais, criados à imagem e semelhança de Deus.
Mas, apesar de os irmãos estarem ligados por nascimento e possuírem a mesma natureza e a mesma dignidade, a fraternidade exprime também a multiplicidade e a diferença que existe entre eles. Por conseguinte, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas umas com as outras, cada qual com a própria especificidade e todas partilhando a mesma origem, natureza e dignidade. Em virtude disso, a fraternidade constitui a rede de relações fundamentais para a construção da família humana criada por Deus.

Infelizmente, entre a primeira criação narrada no livro do Génesis e o novo nascimento em Cristo – que torna, os crentes, irmãos e irmãs do «primogénito de muitos irmãos» (Rom 8, 29) –, existe a realidade negativa do pecado, que interrompe tantas vezes a nossa fraternidade de criaturas e deforma continuamente a beleza e nobreza de sermos irmãos e irmãs da mesma família humana. Caim não só não suporta o seu irmão Abel, mas mata-o por inveja, cometendo o primeiro fratricídio. «O assassinato de Abel por Caim atesta, tragicamente, a rejeição radical da vocação a ser irmãos. A sua história (cf. Gen 4, 1-16) põe em evidência o difícil dever, a que todos os homens são chamados, de viver juntos, cuidando uns dos outros».62
Também na história da família de Noé e seus filhos (cf. Gen 9, 18-27), é a falta de piedade de Cam para com seu pai, Noé, que impele este a amaldiçoar o filho irreverente e a abençoar os outros que o tinham honrado, dando assim lugar a uma desigualdade entre irmãos nascidos do mesmo ventre.
Na narração das origens da família humana, o pecado de afastamento de Deus, da figura do pai e do irmão torna-se uma expressão da recusa da comunhão e traduz-se na cultura da servidão (cf. Gen 9, 25-27), com as consequências daí resultantes que se prolongam de geração em geração: rejeição do outro, maus-tratos às pessoas, violação da dignidade e dos direitos fundamentais, institucionalização de desigualdades. Daqui se vê a necessidade duma conversão contínua à Aliança levada à perfeição pela oblação de Cristo na cruz, confiantes de que, «onde abundou o pecado, superabundou a graça (…) por Jesus Cristo» (Rom 5, 20.21). Ele, o Filho amado (cf. Mt 3, 17), veio para revelar o amor do Pai pela humanidade. Todo aquele que escuta o Evangelho e acolhe o seu apelo à conversão, torna-se, para Jesus, «irmão, irmã e mãe» (Mt 12, 50) e, consequentemente, filho adoptivo de seu Pai (cf. Ef 1, 5).
No entanto, os seres humanos não se tornam cristãos, filhos do Pai e irmãos em Cristo por imposição divina, isto é, sem o exercício da liberdade pessoal, sem se converterem livremente a Cristo. Ser filho de Deus requer que primeiro se abrace o imperativo da conversão: «Convertei-vos – dizia Pedro no dia de Pentecostes – e peça cada um o baptismo em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos seus pecados; recebereis, então, o dom do Espírito Santo» (Act 2, 38). Todos aqueles que responderam com a fé e a vida àquela pregação de Pedro, entraram na fraternidade da primeira comunidade cristã (cf. 1 Ped 2, 17; Act 1, 15.16; 6, 3; 15, 23): judeus e gregos, escravos e homens livres (cf. 1 Cor 12, 13; Gal 3, 28), cuja diversidade de origem e estado social não diminui a dignidade de cada um, nem exclui ninguém do povo de Deus. Por isso, a comunidade cristã é o lugar da comunhão vivida no amor entre os irmãos (cf. Rom 12, 10; 1 Tes 4, 9; Heb 13, 1; 1 Ped 1, 22; 2 Ped 1, 7).

Tudo isto prova como a Boa Nova de Jesus Cristo – por meio de Quem Deus «renova todas as coisas» (Ap 21, 5)63 – é capaz de redimir também as relações entre os homens, incluindo a relação entre um escravo e o seu senhor, pondo em evidência aquilo que ambos têm em comum: a filiação adoptiva e o vínculo de fraternidade em Cristo. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai» (Jo 15, 15).
As múltiplas faces da escravatura, ontem e hoje
3. Desde tempos imemoriais, as diferentes sociedades humanas conhecem o fenómeno da sujeição do homem pelo homem. Houve períodos na história da humanidade em que a instituição da escravatura era geralmente admitida e regulamentada pelo direito. Este estabelecia quem nascia livre e quem, pelo contrário, nascia escravo, bem como as condições em que a pessoa, nascida livre, podia perder a sua liberdade ou recuperá-la. Por outras palavras, o próprio direito admitia que algumas pessoas podiam ou deviam ser consideradas propriedade de outra pessoa, a qual podia dispor livremente delas; o escravo podia ser vendido e comprado, cedido e adquirido como se fosse uma mercadoria qualquer.
Hoje, na sequência duma evolução positiva da consciência da humanidade, a escravatura – delito de lesa humanidade64 – foi formalmente abolida no mundo. O direito de cada pessoa não ser mantida em estado de escravidão ou servidão foi reconhecido, no direito internacional, como norma inderrogável.
Mas, apesar de a comunidade internacional ter adoptado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e ter lançado diversas estratégias para combater este fenómeno, ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura.

Penso em tantos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico ao trabalho agrícola, da indústria manufactureira à mineração, tanto nos países onde a legislação do trabalho não está conforme às normas e padrões mínimos internacionais, como – ainda que ilegalmente – naqueles cuja legislação protege o trabalhador.
Penso também nas condições de vida de muitos migrantes que, ao longo do seu trajecto dramático, padecem a fome, são privados da liberdade, despojados dos seus bens ou abusados física e sexualmente. Penso em tantos deles que, chegados ao destino depois duma viagem duríssima e dominada pelo medo e a insegurança, ficam detidos em condições às vezes desumanas. Penso em tantos deles que diversas circunstâncias sociais, políticas e económicas impelem a passar à clandestinidade, e naqueles que, para permanecer na legalidade, aceitam viver e trabalhar em condições indignas, especialmente quando as legislações nacionais criam ou permitem uma dependência estrutural do trabalhador migrante em relação ao dador de trabalho como, por exemplo, condicionando a legalidade da estadia ao contrato de trabalho... Sim! Penso no «trabalho escravo».
Penso nas pessoas obrigadas a prostituírem-se, entre as quais se contam muitos menores, e nas escravas e escravos sexuais; nas mulheres forçadas a casar-se, quer as que são vendidas para casamento quer as que são deixadas em sucessão a um familiar por morte do marido, sem que tenham o direito de dar ou não o próprio consentimento.
Não posso deixar de pensar a quantos, menores e adultos, são objecto de tráfico e comercialização para remoção de órgãos, para ser recrutados como soldados, para servir de pedintes, para actividades ilegais como a produção ou venda de drogas, ou para formas disfarçadas de adopção internacional.
Penso, enfim, em todos aqueles que são raptados e mantidos em cativeiro por grupos terroristas, servindo os seus objectivos como combatentes ou, especialmente no que diz respeito às meninas e mulheres, como escravas sexuais. Muitos deles desaparecem, alguns são vendidos várias vezes, torturados, mutilados ou mortos.
Algumas causas profundas da escravatura
4. Hoje como ontem, na raiz da escravatura, está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objecto. Quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta do seu Criador e dos seus semelhantes, estes deixam de ser sentidos como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade, passando a ser vistos como objectos. Com a força, o engano, a coacção física ou psicológica, a pessoa humana – criada à imagem e semelhança de Deus – é privada da liberdade, mercantilizada, reduzida a propriedade de alguém; é tratada como meio, e não como fim.
Juntamente com esta causa ontológica – a rejeição da humanidade no outro –, há outras causas que concorrem para se explicar as formas actuais de escravatura. Entre elas, penso em primeiro lugar na pobreza, no subdesenvolvimento e na exclusão, especialmente quando os três se aliam com a falta de acesso à educação ou com uma realidade caracterizada por escassas, se não mesmo inexistentes, oportunidades de emprego. Não raro, as vítimas de tráfico e servidão são pessoas que procuravam uma forma de sair da condição de pobreza extrema e, dando crédito a falsas promessas de trabalho, caíram nas mãos das redes criminosas que gerem o tráfico de seres humanos. Estas redes utilizam habilmente as tecnologias informáticas modernas para atrair jovens e adolescentes de todos os cantos do mundo.
Entre as causas da escravatura, deve ser incluída também a corrupção daqueles que, para enriquecer, estão dispostos a tudo. Na realidade, a servidão e o tráfico das pessoas humanas requerem uma cumplicidade que muitas vezes passa através da corrupção dos intermediários, de alguns membros das forças da polícia, de outros atores do Estado ou de variadas instituições, civis e militares. «Isto acontece quando, no centro de um sistema económico, está o deus dinheiro, e não o homem, a pessoa humana. Sim, no centro de cada sistema social ou económico, deve estar a pessoa, imagem de Deus, criada para que fosse o dominador do universo. Quando a pessoa é deslocada e chega o deus dinheiro, dá-se esta inversão de valores».65
Outras causas da escravidão são os conflitos armados, as violências, a criminalidade e o terrorismo. Há inúmeras pessoas raptadas para ser vendidas, recrutadas como combatentes ou exploradas sexualmente, enquanto outras se vêem obrigadas a emigrar, deixando tudo o que possuem: terra, casa, propriedades e mesmo os familiares. Estas últimas, impelidas a procurar uma alternativa a tão terríveis condições, mesmo à custa da própria dignidade e sobrevivência, arriscam-se assim a entrar naquele círculo vicioso que as torna presa da miséria, da corrupção e das suas consequências perniciosas.
Um compromisso comum para vencer a escravatura
5. Quando se observa o fenómeno do comércio de pessoas, do tráfico ilegal de migrantes e de outras faces conhecidas e desconhecidas da escravidão, fica-se frequentemente com a impressão de que o mesmo tem lugar no meio da indiferença geral.
Sem negar que isto seja, infelizmente, verdade em grande parte, apraz-me mencionar o enorme trabalho que muitas congregações religiosas, especialmente femininas, realizam silenciosamente, há tantos anos, a favor das vítimas. Tais institutos actuam em contextos difíceis, por vezes dominados pela violência, procurando quebrar as cadeias invisíveis que mantêm as vítimas presas aos seus traficantes e exploradores; cadeias, cujos elos são feitos não só de subtis mecanismos psicológicos que tornam as vítimas dependentes dos seus algozes, através de chantagem e ameaça a eles e aos seus entes queridos, mas também através de meios materiais, como a apreensão dos documentos de identidade e a violência física. A actividade das congregações religiosas está articulada a três níveis principais: o socorro às vítimas, a sua reabilitação sob o perfil psicológico e formativo e a sua reintegração na sociedade de destino ou de origem.
Este trabalho imenso, que requer coragem, paciência e perseverança, merece o aplauso da Igreja inteira e da sociedade. Naturalmente o aplauso, por si só, não basta para se pôr termo ao flagelo da exploração da pessoa humana. Faz falta também um tríplice empenho a nível institucional: prevenção, protecção das vítimas e acção judicial contra os responsáveis. Além disso, assim como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objectivos, assim também a acção para vencer este fenómeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes actores que compõem a sociedade.
Os Estados deveriam vigiar por que as respectivas legislações nacionais sobre as migrações, o trabalho, as adopções, a transferência das empresas e a comercialização de produtos feitos por meio da exploração do trabalho sejam efectivamente respeitadoras da dignidade da pessoa. São necessárias leis justas, centradas na pessoa humana, que defendam os seus direitos fundamentais e, se violados, os recuperem reabilitando quem é vítima e assegurando a sua incolumidade, como são necessários também mecanismos eficazes de controle da correcta aplicação de tais normas, que não deixem espaço à corrupção e à impunidade. É preciso ainda que seja reconhecido o papel da mulher na sociedade, intervindo também no plano cultural e da comunicação para se obter os resultados esperados.
As organizações intergovernamentais são chamadas, no respeito pelo princípio da subsidiariedade, a implementar iniciativas coordenadas para combater as redes transnacionais do crime organizado que gerem o mercado de pessoas humanas e o tráfico ilegal dos migrantes. Torna-se necessária uma cooperação a vários níveis, que englobe as instituições nacionais e internacionais, bem como as organizações da sociedade civil e do mundo empresarial.
Com efeito, as empresas66 têm o dever não só de garantir aos seus empregados condições de trabalho dignas e salários adequados, mas também de vigiar por que não tenham lugar, nas cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas. A par da responsabilidade social da empresa, aparece depois a responsabilidade social do consumidor. Na realidade, cada pessoa deveria ter consciência de que «comprar é sempre um acto moral, para além de económico».67

As organizações da sociedade civil, por sua vez, têm o dever de sensibilizar e estimular as consciências sobre os passos necessários para combater e erradicar a cultura da servidão.
Nos últimos anos, a Santa Sé, acolhendo o grito de sofrimento das vítimas do tráfico e a voz das congregações religiosas que as acompanham rumo à libertação, multiplicou os apelos à comunidade internacional pedindo que os diversos actores unam os seus esforços e cooperem para acabar com este flagelo.68 Além disso, foram organizados alguns encontros com a finalidade de dar visibilidade ao fenómeno do tráfico de pessoas e facilitar a colaboração entre os diferentes actores, incluindo peritos do mundo académico e das organizações internacionais, forças da polícia dos diferentes países de origem, trânsito e destino dos migrantes, e representantes dos grupos eclesiais comprometidos em favor das vítimas. Espero que este empenho continue e se reforce nos próximos anos.
Globalizar a fraternidade, não a escravidão nem a indiferença
6. Na sua actividade de «proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade»,69 a Igreja não cessa de se empenhar em acções de carácter caritativo guiada pela verdade sobre o homem. Ela tem o dever de mostrar a todos o caminho da conversão, que induz a voltar os olhos para o próximo, a ver no outro – seja ele quem for – um irmão e uma irmã em humanidade, a reconhecer a sua dignidade intrínseca na verdade e na liberdade, como nos ensina a história de Josefina Bakhita, a Santa originária da região do Darfur, no Sudão. Raptada por traficantes de escravos e vendida a patrões desalmados desde a idade de nove anos, haveria de tornar-se, depois de dolorosas vicissitudes, «uma livre filha de Deus» mediante a fé vivida na consagração religiosa e no serviço aos outros, especialmente aos pequenos e fracos. Esta Santa, que viveu a cavalo entre os séculos XIX e XX, é também hoje testemunha exemplar de esperança70 para as numerosas vítimas da escravatura e pode apoiar os esforços de quantos se dedicam à luta contra esta «ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo».71

Nesta perspectiva, desejo convidar cada um, segundo a respectiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão. Perguntemo-nos, enquanto comunidade e indivíduo, como nos sentimos interpelados quando, na vida quotidiana, nos encontramos ou lidamos com pessoas que poderiam ser vítimas do tráfico de seres humanos ou, quando temos de comprar, se escolhemos produtos que poderiam razoavelmente resultar da exploração de outras pessoas. Há alguns de nós que, por indiferença, porque distraídos com as preocupações diárias, ou por razões económicas, fecham os olhos. Outros, pelo contrário, optam por fazer algo de positivo, comprometendo-se nas associações da sociedade civil ou praticando no dia-a-dia pequenos gestos como dirigir uma palavra, trocar um cumprimento, dizer «bom dia» ou oferecer um sorriso; estes gestos, que têm imenso valor e não nos custam nada, podem dar esperança, abrir estradas, mudar a vida a uma pessoa que tacteia na invisibilidade e mudar também a nossa vida face a esta realidade.
Temos de reconhecer que estamos perante um fenómeno mundial que excede as competências de uma única comunidade ou nação. Para vencê-lo, é preciso uma mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno. Por esta razão, lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo,72 o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45).
Sabemos que Deus perguntará a cada um de nós: Que fizeste do teu irmão? (cf. Gen 4, 9-10). A globalização da indiferença, que hoje pesa sobre a vida de tantas irmãs e de tantos irmãos, requer de todos nós que nos façamos artífices duma globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos.
Vaticano, 8 de Dezembro de 2014.
(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

SANTO DO DIA - SÃO DÂMASO

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Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.
Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.
São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.
São Dâmaso, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

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11/12/2014 - 5ª. Feira – II Semana do Advento

Isaías 41, 13-20 – “ a mão do Senhor faz grandes coisas!”

As palavras da profecia de Isaías nos animam e revelam para nós as
promessas de Deus que nos garante uma vida nova cheia de graça e de
felicidade. O tempo do Advento é um tempo de esperança e de expectativa
feliz, por isso todos nós devemos nos apropriar hoje de todas estas
promessas que foram feitas a “Jacó, pobre verme”. Isaías usa a linguagem
simbólica do verme e do carro novo de triturar para identificar a nossa
pequenez e limitação e mostrar o que a força de Deus pode realizar por
meio de nós. Somos também como estes pequenos insetos, pobres vermes,
temerosos, incapazes e não vemos saída para as nossas limitações.
Triturar e despedaçar os montes significa ultrapassar todas as barreiras
que se apresentam diante de nós, e nos impedem de caminhar para a
salvação e de ser feliz. Somos pobres e necessitados procurando água no
deserto, mas com o Senhor teremos em nós rios que servem para irrigar a
terra seca do nosso coração. Somos os pobres, necessitados que
procuramos água e não encontramos, por isso ficamos com a língua seca de
sede. No entanto, o Senhor nos fala pela boca do profeta e nos garante a
vivência de um tempo novo, de transformação e de poder. “Não tenha
medo”! ”Eu te tomo pela mão”! “Eu te ajudarei”! Este é o consolo do
Senhor para nós! É tempo de nos apossarmos das promessas de Deus e não
podemos deixar de experimentar de todas as ações que Ele quiser
manifestar na nossa vida. Precisamos entregar a terra do nosso coração
que foi ferida pelos vaivéns da nossa história, fendida pelos
sofrimentos existenciais e sulcada pelos ventos contrários. O Senhor
fará nascer em nós rios de água viva e fará germinar na terra boa a
semente do Seu Amor Eterno. – O seu coração é terra seca ou você já tem
em si o rio que Deus prometeu? – Você já percebe que a solução dos seus
problemas está no Senhor? – Você sente a mão do Senhor na sua vida?

Salmo 144 – “Misericórdia e piedade é o Senhor! Ele é amor, é paciência,
é compaixão1”

O poder de Deus é misericórdia. Só ele pode nos perdoar quando pecamos.
Por isso, precisamos ter um coração agradecido porque existe Alguém que
compreende a nossa fraqueza. A nossa gratidão consiste em exaltar e
bendizer o Nome d’Aquele que é poderoso na nossa vida e cujas obras O
glorificam.



Evangelho – Mateus 11, 11-15 – “ somos os profetas deste novo tempo”

João Batista foi o último profeta do Novo Testamento e veio com o mesmo
espírito desbravador de Elias abrir para o povo um caminho de conversão
e preparar este povo para ser batizado e aceitar a Salvação de Jesus.
Assim sendo, ele veio ao mundo com a missão de preparar o caminho para
Jesus que chegou logo depois a fim de instaurar o Seu reino aqui na
terra. No entanto, o povo de Israel não acolheu Jesus, porque Ele não
tinha as características de um rei poderoso como eles esperavam. Jesus
considerou João Batista o maior entre todos os homens que já nasceram,
no entanto, observou que, maior ainda do que ele é todo aquele (a) que
possui o reino dos céus. Hoje também, o reino dos céus ainda sofre a
violência da mentalidade do mundo que lhe é contraditória, mas é
conquistado justamente por aqueles (as) que são violentos (as), isto é,
que se opõem ao modo de pensar e julgar pregado por ele. O mundo em que
vivemos nos ensina a pensar e agir completamente diferente do que prega
o Evangelho de Jesus. Diante disso, podemos, então, fazer uma avaliação
se já conquistamos de verdade o reino dos céus, examinando se os nossos
pensamentos e ações estão ou não em conformidade com os valores
evangélicos. Se, pelo contrário, seguimos a cartilha do mundo e pomos em
prática o que ele nos orienta estamos, então, sendo covardes e ainda não
conquistamos o reino dos céus. Somos hoje os profetas deste novo tempo
e, como eles, fomos convocados a corajosamente bradar ao mundo que a
Salvação vem do Senhor. – Você se considera um grande homem, uma grande
mulher? – Você é uma pessoa firme e corajosa no enfrentamento dos
“favores” que o mundo lhe tem oferecido? - Você tem dado exemplo, na sua
casa e no mundo, de que o reino dos céus já está acontecendo na sua vida?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho




EVANGELHO DO DIA

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Mateus 11,11-15
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11“Em verdade eu vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. 12Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam. 13Com efeito, todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. 14E se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir. 15Quem tem ouvidos, ouça”. Palavra da Salvação.

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO SEMINARISTA THIAGO HANDREY

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Thiago_Handrey



Fortaleza, 10 de dezembro de 2014

A Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza manifesta o seu pesar pelo falecimento do seminarista Thiago Handrey. O falecimento ocorreu na tarde de anteontem, 09 de dezembro de 2014, devido a afogamento.
Thiago estava em lazer, tomando banho no mar de Jericoaquara, quando de repente foi arrastado pelo mar. Pescadores e moradores locais ajudaram nas buscas imediatas ao acontecimento, mas seu corpo só foi encontrado ontem,  pela manhã, 10 de dezembro, na Praia de Camocim.
Thiago Handrey foi seminarista da Arquidiocese de Fortaleza, tinha terminado os estudos de Teologia e esperava ser enviado pelo Arcebispo para o estágio pastoral em preparação para o Diaconato, que provavelmente aconteceria no meio do próximo ano, e o Presbiterado no final de 2015.
Rogamos a Deus que este nosso irmão na fé seja no Céu, junto de Nosso Senhor Jesus Cristo um intercessor por novas, santas e numerosas vocações sacerdotais.
Nesse momento de muita dor, as nossas preces aos familiares, a Dom José Antonio, Arcebispo de Fortaleza, aos seminaristas, especialmente da sua Turma de Ano. Agradeçamos a Deus, o dom da vida deste nosso irmão e caminhemos na esperança da vida que o Crucificado-Ressuscitado nos acompanha.

Pe. Rafhael Silva Maciel
Reitor do Seminário Propedêutico 
Coord. Arquidiocesano da Pastoral Vocacional


PAPA FRANCISCO: DEUS SE EXPRESSA COM A TERNURA DE UMA MÃE

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Cidade do Vaticano (RV) – Deus salva o seu povo não de longe, mas se fazendo próximo de nós, com ternura. Na homilia da missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco se inspirou no Profeta Isaías, fazendo uma comparação:
“A proximidade é tão grande que Deus se apresenta aqui como uma mãe que dialoga com a sua criança: uma mãe que quando canta a canção de ninar ao filho, faz voz de criança e se faz pequena como ela, fala no seu mesmo tom a ponto de se passar por ridícula se alguém não entendesse o que de grande há ali: ‘Nada de medo, Jacó, pobre vermezinho’. Mas quantas vezes uma mãe diz essas coisas ao filho enquanto o acaricia, eh? Eis que vou fazer de ti um trenó triturador, novinho…tu serás grande… E o acaricia, e o põe mais perto dela. E Deus faz assim. É a ternura de Deus. Está tão perto de nós que se expressa com esta ternura: a ternura de uma mãe”.
A graça não é mercadoria
Deus nos ama gratuitamente – afirmou o Papa – como uma mãe ama o seu filho. E o filho “se deixa amar”: “esta é a graça de Deus”. “Mas nós, tantas vezes, para nos sentir seguros, queremos controlar a graça” e “na história e também na nossa vida temos a tentação de mercantilizar a graça”, torná-la “como uma mercadoria ou uma coisa controlável”, talvez dizendo a nós mesmos: “Mas eu tenho tanta graça” ou: “Tenho a alma limpa, estou em estado de graça”:
“E assim esta verdade tão bela da proximidade de Deus escorrega numa contabilidade espiritual: ‘Não, eu faço isso porque me dará 300 dias de graça... Eu faço aquilo porque assim acumulo graça’. Mas o que é a graça? Uma mercadoria? E assim parece que sim. Parece que sim. E na história esta proximidade de Deus ao seu povo foi traída por esta nossa atitude, egoísta, de querer controlar a graça, mercantilizá-la”. 
O Papa recorda os grupos que nos tempos de Jesus queriam controlar a graça: os fariseus, escravizados pelas leis que pesavam “nas costas do povo”. Os Saduceus, com seus compromissos políticos; os Essênios, “bons, muito bons, mas tinham medo, não arriscavam” e acabavam se isolando em seus mosteiros. Os Zelotas, para quem a graça de Deus era a “guerra de libertação”, “outro modo de mercantilizar a graça”. 
“A graça de Deus – destacou – é outra coisa: é proximidade, é ternura... Esta regra vale sempre. Se em seu relacionamento com o Senhor você não sente que Ele lhe ama com ternura, então está lhe faltando alguma coisa; ainda não entendeu o que é a graça, ainda não recebeu a graça, esta proximidade”. 
O Papa Francisco recorda uma confissão de muitos anos atrás, quando uma mulher questionava a validez de uma Missa em que havia ido sábado à noite, para um casamento, que tinha leituras diferentes da de domingo. E assim lhe respondeu: “Deus lhe ama tanto quando a senhora. A senhora foi lá, recebeu a Comunhão, esteve com Jesus. Fique tranquila, o Senhor não é um comerciante, o Senhor lhe ama, lhe está próxima”.
O justo e o injusto 
“São Paulo reage com força contra esta espiritualidade da lei. “Eu sou justo se fizer isso, isso e aquilo. Se não fizer, não sou justo”. Mas você é justo porque Deus se aproximou de você, o acariciou, porque Deus lhe diz coisas bonitas, com ternura: esta é a nossa justiça, esta proximidade de Deus, esta ternura, este amor. Mesmo arriscando parecer ridículo, nosso Deus é tão bom! Se nós tivéssemos a coragem de abrir nosso coração a esta ternura de Deus, quanta liberdade espiritual teríamos, quanta! Hoje, se tiverem um tempo, em casa, peguem a Bíblia, Isaías, capítulo 41, versículos de 13 a 20, e leiam. A ternura de Deus, este Deus que nos canta a cada um de nós uma canção de ninar, como uma mãe”. (CM).

Fonte: Rádio Vaticano

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

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Virgem de Guadalupe2No dia 12 de dezembro a Igreja Católica celebra a festa de Nossa Senhora de Guadalupe. Sua festa litúrgica é celebrada nesta data desde 1754 quando o papa Bento XIV oficializou o título mariano “Nossa Senhora de Guadalupe”. Além de ser a padroeira do México, é também reverenciada padroeira da Cidade de México desde 1737, padroeira da América Latina desde 1945 e “Imperatriz da América” desde 2000. Com este título Maria é venerada também nas Ilhas Filipinas.
Conforme a antiga tradição, no ano 1531 a Virgem Maria apareceu ao recém batizado João Dídaco, um humilde e piedoso indígena na colina de Tepeyae, perto  da capital do México. Ela o pediu falar com o bispo do lugar  e dizer-lhe que nesse lugar erigissem um santuário em sua honra. O bispo resolveu averiguar cuidadosamente o ocorrido. Por causa da demora João Dídaco foi falar com o purpurado novamente. Esta vez o bispo pediu um sinal comprovante que o pedido vinha realmente da Mãe de Jesus. Dias mais tarde o indígena foi para a capital  pedir um sacerdote para administrar os últimos sacramentos à sua tia que estava morrendo. Pela terceira vez a Virgem apareceu ao João dizendo que sua tia  estava totalmente curada de sua doença. Ele colocou lindas flores no manto do João apesar da esterilidade do terreno e o frio do inverno. Ordenou-lhe então que as levasse ao bispo. Quando Dídaco apresentou as flores ao bispo apareceu no seu rude manto uma linda pintura de Nossa Senhora. Esta imagem é cuidadosamente guardada até hoje no magnífico santuário construído na colina de Tepeyac.  Curiosamente, técnicos da NASA, submetendo a imagem à análise mais rigorosa, ficaram perplexos “porque os corantes utilizados na pintura não pertencem ao reino vegetal, animal ou mineral”. O manto com a imagem da virgem é conservada intacta até hoje depois de 275 anos. O manto de João é de pouca qualidade feita a partir do cacto que deveria se deteriorar em 20 m
anos, mas que não mostrou sinais de deterioração até hoje.  Um estudo realizado no Instituto de Biologia da Universidade Nacional Autônoma do México, em 1946, comprovou que as fibras do tecido correspondem as fibras de agave, tais fibras não duram mais de vinte anos!
Coroada em 1875 durante o pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa PIO XII no dia 12 de outubro de 1945. No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o papa  Santo João Paulo ll visitou o magnífico Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América latina, da qual a Virgem de Guadalupe  é Padroeira.
                                          Por   Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1.


FREI SIGISMUNDO CELEBRA 50 ANOS DE ORDENAÇÃO PRESBITERAL

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Sigismundo-1
Amigos! Paz e Bem!
Temos a alegria de encaminhar para vocês o convite para a celebração dos 50 anos de vida sacerdotal de nosso confrade Fr. Sigismundo. Aproveitamos a ocasião e anexamos a Carta Apostólica do Papa Francisco por ocasião  da abertura do ano da Vida Religiosa.
Que Deus vos abençoe!
Fraternalmente,
Fr. Paulo Araújo – Secretaria
Provincial

CONFIRMADO NOVO CONSISTÓRIO PARA CRIAÇÃO DE CARDEAIS

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Cidade do Vaticano (RV) – Nos dias 14 e 15 de fevereiro será realizado um Consistório para a criação de novos Cardeais. O anúncio foi feito pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, durante uma coletiva de imprensa sobre o Grupo dos 9 Cardeais, reunidos no Vaticano de 9 a 11 de dezembro, para tratar da reforma da Cúria. O sacerdote jesuíta anunciou ainda para fevereiro a realização do Consistório do Colégio Cardinalício e a próxima reunião do C9.
O Santo Padre, à exceção de quarta-feira devido à Audiência Geral na Praça São Pedro, participou dos encontros, “escutando tudo com grande atenção”, observou Pe. Federico Lombardi, explicando que o primeiro dia, e parte do segundo, foram dedicados ao relatório e reflexões sobre as observações feitas por ocasião da reunião dos Chefes de Dicastério da Cúria, presidida pelo Papa Francisco em 24 de novembro, quando foram apresentadas novas propostas e orientações sobre a reforma da Cúria.
Estas eram de caráter mais geral, sobre critérios que orientam o trabalho da reforma da Cúria, mas também mais específicos, como  a reorganização de alguns Pontifícios Conselhos, como o dos leigos e família, da justiça, paz e caridade. Neste sentido, Padre Lombardi ressaltou que “estamos num processo de reforma”, “os aprofundamentos continuam em andamento” e “não foram tomadas decisões formais”.
Tutela dos Menores
Ao tratar da Comissão para a Tutela dos Menores - outro tema em pauta -  O Cardeal O’Malley falou sobre a situação, a constituição do Escritório que está tomando forma e a localização da sede na “velha Santa Marta”. Foram formuladas também candidaturas para ulteriores membros que tomarão parte da Comissão, constituída até o momento por oito membros, mais o secretário. Os novos membros serão “pessoas competentes” de diversos continentes, representando diferentes situações culturais e eclesiais. Se prevê que na Reunião Plenária da Comissão, a ser realizada de 6 a 8 de fevereiro próximo, estarão presentes todos seus 18 membros, permitindo programar as atividades, os campos de atuação, entre outros.
A reorganização dos dicastérios econômicos esteve na pauta da manhã desta quinta-feira e contou com a participação do Vice-coordenador leigo do Conselho para a Economia, Prof. Zahra, que apresentou as recomendações para a reconfiguração dos dicastérios e  dos organismos econômicos e financeiros da Santa Sé.
Ao concluir, Padre Lombardi apresentou a agenda dos próximos encontros que terão lugar em fevereiro de 2015: a próxima Plenária do C9 será realizada de 9 a 11, para preparar as propostas e delineamentos da reforma da Cúria a serem apresentados no Consistório do Colégio dos Cardeais, nos dias 12 e 13 e a realização do Consistório para a criação de novos Cardeais, nos dias 14 e 15.(JE)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

VISITA DO PAPA FRANCISCO ÀS FILIPINAS: PEDIDO DE PERDÃO DA IGREJA

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Manila (RV) – A visita do Papa às Filipinas será também marcada por“um pedido de perdão”, feito pelos bispos, sacerdotes e religiosos. Um “mea culpa” simbólico e comunitário não só pelas faltas e os pecados enquanto indivíduos cristãos, mas também pelas culpas cometidas “como líderes da Igreja”. O anúncio foi feito pelo Arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle, nos dias passados durante uma coletiva de imprensa sobre o andamento da preparação da visita do Papa Francisco, que se realizará entre os dias 15 e 19 de janeiro de 2015.
Misericórdia
O pedido de perdão do clero e dos religiosos está marcado durante a primeira liturgia presidida pelo Pontífice em Manila, no final da manhã de sexta-feira, dia 16. Francisco presidirá a liturgia na Catedral da Imaculada Conceição na presença de duas mil pessoas entre bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas. Durante o ato penitencial – explicou o Card. Tagle -, os presentes destacarão, de maneira particular, este aspecto, seguindo o tema escolhido pela Conferência Episcopal filipina para a viagem do Papa que é “Misericórdia e compaixão”.
“Como padres seremos os primeiros a afirmar que nós temos necessidade de experimentar a misericórdia e a compaixão do Senhor”, comentou o arcebispo de Manila. “Somos pecadores como todos. E só buscando nesta fonte poderemos seguir confiantes em nosso ministério. Além disso, o gesto penitencial nos lembra que uma das tarefas mais importantes do nosso ministério é sermos portadores desta misericórdia e compaixão”.
Visita não é política
O tema da purificação da memória é muito querida ao Card. Tagle: já em outubro de 2013 – dando continuidade aos gestos de João Paulo II – o arcebispo de Manila já pronunciara um elaborado “mea culpa” em nome dos católicos das Filipinas. Entre os pedidos de perdão, naquela época, estavam “as culpas que neste País cometemos contra os não católicos”, “os pobres que esquecemos, os famintos e os sedentos que não servimos”, “os órfãos, as viúvas e os indefesos que não amamos”. Durante a coletiva, Tagle lançou também um alerta aos políticos para que não se instrumentalize a visita do Papa. (SP)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

ACORDO CONTRA AQUECIMENTO GLOBAL SEJA LIVRE DE PRESSÕES, DIZ PAPA FRANCISCO

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP20) reunidos na capital peruana, Lima. “O tempo para encontrar soluções globais está acabando”, adverte o Pontífice, afirmando que os temas em discussão incidem sobre toda a humanidade, em especial sobre os mais pobres e as gerações futuras. “Podemos encontrar soluções adequadas somente se agirmos juntos e concordes. Existe, portanto, um claro, definitivo e inadiável imperativo ético de agir.”
Esforço conjunto
Para Francisco, a luta eficaz contra o aquecimento global será possível unicamente por meio de uma resposta coletiva responsável, que supere os interesses e os comportamentos particulares e se realize livre de pressões políticas e econômicas. “Faço votos de coração que na Conferência de Lima, assim como nos encontros sucessivos que serão decisivos para as negociações sobre o clima, se coloque em ato um diálogo impregnado da cultura da solidariedade e do encontro, e dos valores da justiça, do respeito e da igualdade.”
Próximos passos
Do encontro em Lima, que se encerra nesta sexta-feira (12/12), deverá sair a aprovação do parâmetro de Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas (INDCs) a ser seguido, além do texto-base com os elementos do acordo de Paris, chamado de “rascunho zero”. Ele vai nortear outras quatro negociações em 2015 para obter o "protocolo, instrumento legal ou resultado acordado com força legal".
Alerta de Francisco
No mês passado, durante a visita a sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação o Papa já havia antecipado suas preocupações com as mudanças climáticas. (BF)
(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

NO CONGRESSO EUROPEU DE PASTORAL JUVENIL

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Há vinte anos do primeiro realizado em Roma em 1994, foi inaugurado hoje, quinta-feira 11 de Dezembro, no Pontifício Colégio Mater Ecclesiae, o quarto congresso europeu de pastoral juvenil promovido pelo Pontifício Conselho para os leigos. Aos participantes, provenientes de 32 países, o Papa Francisco dirigiu uma mensagem na qual delineou os contornos da pastoral juvenil hoje. «Os jovens – escreveu o Pontífice – precisam deste serviço: de adultos e coetâneos maduros na fé que os acompanhe no seu percurso, ajudando-os a encontrar o caminho que conduz a Cristo. Mais do que na promoção de uma série de atividades para os jovens, esta pastoral consiste em caminhar com eles, acompanhando-os pessoalmente nos contextos complexos e, por vezes, difíceis em que se encontram». «A pastoral juvenil – acrescentou – é chamada a colher os interrogativos dos jovens de hoje e, a partir deles, a iniciar um diálogo verdadeiro e honesto para levar Cristo à sua vida. E um diálogo verdadeiro neste sentido pode ser feito por quem vive uma relação pessoal com o Senhor Jesus, que sobressai na relação com os irmãos».
Fonte: L"Osservatore Romano

APELO DO PAPA FRANCISCO SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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Sobre as mudanças climáticas é urgente «uma resposta colectiva responsável, que supere os interesses e os comportamentos particulares e se desenvolva livre de pressões políticas e econômicas», porque «o tempo para encontrar soluções globais está a terminar». Trata-se do apelo lançado pelo Papa Francisco à vigésima conferência dos Estados-parte na convenção-quadro das Nações Unidas, que está a decorrer de 1 a 12 de Dezembro em Lima. Numa mensagem enviada ao ministro do Ambiente peruano, que preside aos trabalhos, o Pontífice frisa como «as consequências das mudanças ambientais» já se estão a sentir «de modo dramático em muitos Estados, sobretudo nos insulares do Pacífico». Por isso, acrescenta, «existe um claro, definitivo e improrrogável imperativo ético de agir» na «luta contra o aquecimento global». E os votos de que da conferência surjam respostas capazes «de superar a desconfiança e de promover a cultura da solidariedade, do encontro e do diálogo», e «de mostrar a responsabilidade de proteger o planeta e a família humana».
Uma convicção expressa pelo Papa Francisco também através do account @Pontifex, onde postou um tweet no qual reafirma que «a questão ecológica é vital para a sobrevivência do ser humano e tem uma dimensão moral que diz respeito a todos».
Fonte: L'Osservatore Romano

SANTO DO DIA - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

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Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

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12/12/2014 – 6ª.feira - Nossa  Senhora de Guadalupe

– Gálatas 4,4-7 – “ no tempo previsto”

Assumindo a maternidade do Filho de Deus Maria colaborou para que todos pudéssemos também ser Seus filhos e filhas e não somente Suas criaturas. São Paulo nesta leitura nos mostra que Jesus veio ao mundo sujeito a toda dificuldade a que um homem comum está subordinado. Tornou-se igual a nós, porém sem o pecado que nos manchou, a fim de que homens e mulheres tivessem acesso à filiação divina. E Isto aconteceu no tempo previsto por Deus Pai, conforme Ele já o havia prometido. Jesus veio para nos fazer herdeiros (as) do Espírito Santo que nos faz chamar Deus de Pai, Abá. Com efeito, todos nós conhecemos se somos filhos e filhas quando o nosso coração, inspirado pelo Espírito Santo, também grita, Abá, que  significa paizinho.  O Pai dá tudo de que nós, os seus filhos, precisam e a nossa maior necessidade é, justamente, a de sermos plenos do Espírito Santo para que tenhamos uma vida nova e sejamos libertados da condição de reféns do mundo. O tempo já completou! É hoje, não precisamos esperar por outro libertador, Jesus já veio, por isso não somos mais escravos! Nele, somos também filhos e filhas de Maria e legatários (as) das graças de Deus Pai. -  Esse tempo já chegou para você? – Você já se apossou da graça de ser filho (a) de Deus, irmão (ã) de Jesus, portanto filho (a) de Maria? - O que você está precisando receber hoje do Pai? Peça a Ele com a confiança, porque você é filho e tem direito à herança! Peça com fé! - Faça um propósito para este ano que se inicia: todos os dias proclamar no seu coração que você é filho, (a) querido (a) e que todas as suas necessidades serão sempre provisionadas pelo Pai.

Salmo 95 – “Manifestai a sua glória entre as nações.”
 Desde já podemos cantar ao Senhor esse canto novo e anunciar a sua salvação ao mundo inteiro. O Senhor já reina nos nossos corações e é isto que nos leva a cantar as Suas maravilhas e prodígios entre os povos do universo. Quando temos realmente essa experiência com Deus somos capazes de cantar o novo da nossa vida.

Evangelho – Lucas 1, 39-47 – “Maria, auxiliadora dos filhos de Deus”

Apesar de ter recebido de Deus Pai a sublime tarefa de ser mãe de Jesus, Maria não ficou somente na glória de ser mãe de Deus, mas se fez serva, intercessora e auxiliadora dos filhos de Deus. Ao visitar Santa Isabel e lhe oferecer seus préstimos e seus cuidados Maria começou a sua missão de mãe da humanidade. Cheia do Espírito Santo, plena da força e do poder de Deus Maria foi procurar sua prima Izabel aquela de quem o anjo também lhe havia falado. Ao encontra-la Maria fez fluir o júbilo do Espírito Santo e Isabel, a mãe de João Batista, cheia de contentamento abriu os lábios para saudar a Mãe do Salvador. Hoje, portanto, podemos tirar deste Evangelho como mensagem, a alegria no Espírito. O Espírito Santo é Aquele que nos leva a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida. Maria foi chamada a Bem-aventurada, feliz, porque o Espírito Santo a plenificou com a Sua graça.  Quando estamos cheios do Espírito Santo nós também ficamos como Maria, plenos da graça de Deus e somos bem aventurados. Assim como foi a portadora do Espírito Santo para sua prima Isabel e o seu filho João Batista, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a abrir os lábios para cantar, louvar e bendizer a Deus com alegria.     – Reze com Maria, hoje: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!”- Você também se considera bem aventurado (a)? Você se sente comprometido (a) com Deus? - Você tem usado o Espírito Santo que mora no seu coração para ir à busca daqueles que precisam ser amados e ajudados?- Imagine-se como Maria visitando hoje alguém que você sabe que está precisando de amor!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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