Além da organização econômica, a iniciativa ressalta a cidadania e a garantia dos direitos da comunidade envolvida
Limoeiro do Norte. É das mãos habilidosas, do trabalho árduo em meio a montanhas de lixo, que os catadores de material reciclável do Vale do Jaguaribe vão levando a vida. Invisíveis aos olhos da sociedade, eles buscam dignidade e melhores condições para exercer a atividade. É uma luta difícil, que vem sendo travada desde 2010, com o apoio da Cáritas Diocesana. Em três anos, a perseverança de pequenos grupos tem alcançado algumas conquistas.

"Lembro como se fosse hoje. Em 2010, eles chegaram no lixão perguntando se a gente gostaria de melhorar a vida. Muita gente achou besteira, disseram que não ia dar em nada", conta a catadora Maria Rubens Saldanha Bezerra, mais conhecida como Pedinha. Esse foi o primeiro contato dos agentes da Cáritas com o grupo de catadores de Limoeiro do Norte, que também seguiram para as cidades de Russas e Quixeré, para realizar o mesmo trabalho.
Fonte: Diário do Nordeste