
Fora o público da Capital, pessoas oriundas de mais de dez municípios do Estado do Ceará foram a sétima edição da Festa da Misericórdia. O público estimado pela organização do evento era de mais de 50 mil pessoas. Ao todo, 80 caravanas foram até o Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), onde foi realizada a cerimônia, que teve início às 14h de ontem.
O louvor, que contou com a participação de artistas como Ítalo e Reno, Jorge Pai e Jorge Filho, entre outras atrações, foi um prelúdio para Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no sentido, de chamar e preparar mais fiéis para o encontro a ser realizado em julho, na cidade do Rio de Janeiro.
O organizador da festa, padre Antonio Furtado, frisou que o momento também era bastante especial, pois firmava o amor e misericórdia de Deus aos cristãos que estavam longe da Igreja. "Percebemos a cada edição uma maior participação dos cristãos. E é justamente para estes que estavam longe da Igreja que a festa foi feita, para aqueles que não acreditavam na ressurreição de cristo", explicou.
Para o artista Reno, da dupla de sanfoneiros Ítalo e Reno, o momento foi bastante diferente de outros shows que costumam fazer. "Aqui, a gente tanto dá quanto recebe, é um momento único, onde considero que o amor prevalece. Afinal, Deus amou tanto a gente e, na correria do dia a dia, quem está sempre ao nosso lado é Ele", acredita o artista.
Significados
A mensagem da Divina Misericórdia foi tema recorrente nos últimos pontificados. O beato João Paulo II publicou uma Carta Encíclica sobre o tema (Dives in Misericordia) e instituiu, oficialmente, para toda a Igreja Católica, o segundo domingo da Páscoa como o domingo da Misericórdia, como pediu Jesus à Santa Faustina.
Já Bento XVI beatificou João Paulo II em uma festa da Misericórdia e o papa Francisco, já no seu primeiro Ângelus, falou sobre o perdão e a misericórdia.
A devoção afirma que Jesus pediu, em visão, à santa Faustina, na primeira metade do século XX, que o segundo domingo da Páscoa fosse dedicado à Sua Misericórdia. A freira, que era porteira do convento e semi- analfabeta, difundiu a visão e hoje a Divina Misericórdia é a devoção que mais cresce.
Fonte: Diário do Nordeste